Seja um protagonista da diversidade em 5 lições

Rafael Murió, Sketch

Rafael Murió, Sketch

A França é a campeã da Copa da Rússia, mas Zaire, Angola, Congo, Marrocos, Camarões e Argélia podem se considerar campeões também. Estas são algumas das origens dos jogadores semifinalistas, tornando clara a importância da diversidade nos dias de hoje e derrubando quaisquer preconceitos raciais e étnicos. Veja a seguir cinco sugestões para criar uma cultura de inclusão na sua equipe:

1. Valorize o diferente em detrimento ao semelhante. Temos uma tendência de apoiar aqueles que concordam conosco e que trazem ideias familiares e alinhadas. Se precisamos estimular a criatividade, o diferente é mais importante, pensamentos divergentes propostos por pessoas com outra formação, outro background, outra cultura.

2. Promova o job rotation. Troque os papeis na equipe. Faça com que alguns desempenhem funções de outros. Esta prática permite a compreensão do ponto de vista de outras pessoas e estimula a troca de sugestões e ideias para melhorar o trabalho da equipe como um todo.

3. Dê voz às minorias. Existe uma tendência da maioria sempre vencer e ditar as regras. Em qualquer cultura de inclusão o voto democrático pode ser discriminatório e até mesmo configurar uma ditadura da maioria. Estimule a troca de ideias vindas dos que são minoria, pode ser minoria educacional, cultural, de gênero, de idade, de raça, social, etc.

4. Promova a entrevista cega. No recrutamento de novos membros para uma equipe, não se deixe influenciar por aspectos externos que podem gerar viés de interpretação. A entrevista cega acontece por voz ou texto, em que damos a oportunidade para o entrevistado manifestar suas ideias e opiniões antes do entrevistador ter um impacto visual do entrevistado.

5. Descubra as pessoas por trás dos profissionais. Promova encontros e reuniões sociais e descontraídos, fora do ambiente de trabalho. Desta forma, você faz as pessoas se conhecerem e identificarem outros pontos em comum além das relações de trabalho. Isso cria conexões pessoais e reforça comprometimentos mútuos.

Por Marcos Hashimoto

Co-fundador da Polifonia, Professor de Empreendedorismo na Universidade de Indianapolis/EUA, Consultor e Especialista em Inovação Corporativa.

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